Ir para o conteúdo

Depois de quase duas horas de diálogo, os prefeitos das cidades atendidas pelo serviço de oncologia em Cachoeira do Sul aceitaram pagar a conta excedente que seus municípios tem mensalmente para atender a todos os pacientes com câncer. Para se ter uma ideia, enquanto a Prefeitura de Cachoeira do Sul recebeu R$ 133.613,39 no mês de agosto para custear o serviço, o gasto foi de R$ 408.678,20, um deficit de R$ 275.064,81.

Cachoeira do Sul seguirá custeando o valor de R$ 133 mil mensais e o que passar da cota estimada de cada um, será pago por cada município através do Consórcio Intermunicipal Vale do Jacuí, que terá um contrato específico para isso com o Hospital de Caridade e Beneficência (HCB). Este pagamento já será desta forma a partir deste mês. O município que não quiser pagar o excedente terá que fazer a sua regulação e enviar para Cachoeira apenas o número que pacientes que atinjam sua cota.

No entanto, os prefeitos não querem que esta alternativa se alongue por vários meses. Eles aguardam para esta quarta-feira (11) a resposta do deputado federal cachoeirense José Otávio Germano, que garantiu ao prefeito Sergio Ghignatti que neste dia terá um resposta de aumento de teto feito pelo grupo de prefeitos que foi a Brasília em 5 de setembro, que esperam desde lá a resposta do Ministro da Saúde, Ricardo Barros. Se a resposta para o aumento do teto for positiva, assim que o dinheiro chegar os prefeituras param de pagar o seu diferencial. Se a resposta for negativa ao pedido, o grupo deve ir novamente a Brasília e também ingressar com uma ação na Justiça contra a União pedindo o aumento do teto.

SOLUÇÃO – Ghignatti afirma que ficou satisfeito com o desfecho do encontro “O serviço de oncologia está mantido. Essa situação que estamos enfrentando é de sofrimento para nós todos mas principalmente para as famílias e pacientes com câncer. Acredito que agora todos ficarão mais aliviados”, sintetizou ele.

O serviço de oncologia (agosto/2017)