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ABR
05
05 ABR 2017
SAÚDE
Atendimento oncológico para novos pacientes está ameaçado
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O prefeito Sergio Ghignatti e a 8ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) terão encontro com os prefeitos e secretários de Saúde das outras 11 cidades da região que utilizam o serviço de oncologia do Hospital de Caridade e Beneficência (HCB) para tratar da possível suspensão da prestação de serviços oncológicos para novos pacientes através do Sistema Único de Saúde (SUS). O HCB também foi convidado para o encontro, que acontece nesta sexta-feira, às 10h, na 8ª CRS. Hoje cerca de 2 mil pacientes recebem tratamento em Cachoeira do Sul e para isso a Prefeitura recebe mensalmente R$ 131.045.95, enquanto gasta em média R$ 370 mil, tendo que acrescentar dos cofres públicos do Município cerca de R$ 240 mil todos os meses.

Tratar o tema diretamente com os prefeitos e secretários da região foi a forma encontrada para buscar uma solução antes que a Prefeitura de Cachoeira do Sul tenha que tomar uma medida mais drástica: deixar de atender os novos pacientes diagnosticados com câncer. A Prefeitura já pediu a recomposição do teto para o Ministério da Saúde, mas por enquanto não obteve êxito. “O impacto que esta medida pode causar aos futuros pacientes com câncer e familiares é muito grande. Cada um quer que seu familiar receba o melhor tratamento, mas estamos ficando sem condições financeiras de pagar a diferença mensal que a oncologia está gerando para Prefeitura de Cachoeira do Sul com o atendimento de paciente de toda a região e não só daqui de nossa cidade”, lamentou Ghignatti.

No encontro de sexta-feira, Ghignatti pretende negociar com os demais prefeitos as medidas de menor impacto para a população que necessita do atendimento, seja ela redução, suspensão dos serviços ou a divisão dos gastos extras. “Os outros prefeitos precisam saber a situação. Não queremos tomar medidas precipitadas mas Cachoeira não pode pagar esta conta sozinha”, alertou o prefeito.

BRASÍLIA – Na próxima terça e quarta-feira Sergio Ghignatti estará em Brasília e um dos pleitos será levar um relatório completo ao Ministério da Saúde mostrando através de dados e números a necessidade do aumento do teto para a oncologia.

Pacientes chegam sem diagnóstico

Um dos pontos que devem ser discutido no encontro é o encaminhamento para a oncologia de pacientes sem o diagnóstico de câncer. Hoje é preciso investir boa parte do valor gasto com o serviço na investigação que confirma ou descarta se o paciente está com câncer. De acordo com o Secretário Municipal da Saúde, Roger Gomes da Rosa, ao chegar ao serviço de oncologia o paciente já deveria estar com os exames todos prontos. No entanto, quanto já faz parte do serviço de oncologia, até mesmo o pagamento de um hemograma precisa ser retirado deste recurso. Atualmente, mais da metade do valor destinado para a oncologia é para o pagamento de quimioterapia. Cachoeira é referência em oncologia para os municípios da 8ª CRS desde 11 de março de 2009, abrangendo uma população de 206.937 pessoas.

Cachoeira recebeu só 38% dos gastos com oncologia

Um levantamento feito pela Secretaria Municipal da Saúde aponta que em 2016 a Prefeitura de Cachoeira do Sul pagou R$ 4.121.513,50 ao serviço de oncologia e recebeu do Ministério da Saúde apenas R$ 1.572.551,40, o que representa apenas 38% do gasto total.

IMPORTANTE

A Procuradoria Jurídica do Município estuda ingressar com uma ação judicial para buscar os valores pagos além do teto recebido para a prestação do serviço de oncologia.

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