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JUN
16
16 JUN 2021
Casal encontra na Stas seu padrinho de casamento
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Não vai ter festa, encontro com familiares ou viagem de lua de mel. Mas um documento dizendo que agora são marido e mulher e a benção do pastor da Igreja Quadrangular é o melhor presente que o casal Noé Anápio Peixoto, aposentado, 59 anos e a dona de Vera Lúcia Fagundes Pedroso, 56 poderiam ter.

 

O casal de moradores da Vila Nova procurou a Secretaria de Trabalho e Ação Social para fazer um pedido. E para o secretário Itamar Luz foi considerado algo inusitado: eles precisavam apenas de alguém que aceitasse ser testemunha da união dos dois no Cartório de Registro Civil de Cachoeira do Sul.

 

“Somos cachoeirenses, mas nossa família não mora mais aqui. Convidamos várias pessoas. Mas ninguém aceitou”, lamentou Noé. A saída foi buscar ajuda na Stas, local onde ele e a esposa já encontraram solução para outros problemas enfrentados. A testemunha da assinatura do documento de união estável foi o próprio secretário Itamar.

 

Noé e Lúcia se conheceram em 1996 em um culto na Igreja Quadrangular. Solteiros, logo eles começaram a se encontrar com mais frequência e não demorou muito para morarem na mesma casa. No mesmo ano eles adotaram o filho Flaviano, na época com dois anos de idade. Noé, que foi aposentado por invalidez após um acidente de trabalho que lhe reduziu a mobilidade, há cerca de 15 anos foi morar em Esteio junto com a Vera e o filho pequeno. Mas a vontade de voltar para Cachoeira sempre foi grande.

 

Neste ano, após sofrer Acidente Vascular Cerebral por três vezes, ele resolveu voltar para a terra natal e realizar o sonho de casar. “Nunca tivemos muito dinheiro, só minha aposentadoria. Nunca sobrou dinheiro para casar. Ainda não está sobrando, mas era um sonho que a gente queria realizar. Não sei quando vou morrer, mas isso pode acontecer a qualquer momento e não quero deixar a Vera desemparada”, contou ele.

 

O casamento realiza mais um sonho dos dois: colocar uma aliança. Apesar de tantos anos morando junto, eles nunca usaram aliança. Na hora da compra, mais um impasse. O valor era alto demais. “Me pediram 6 onças (R$ 300,00) pelas alianças de ouro. Não tinha como pagar. Ai me ofereceram esta de prata que era R$ 100,00. Ai sim. Essa a gente pode comprar”, contou Noé, mostrando o símbolo da união da mão esquerda.

 

A coroação da felicidade do casal aconteceu na noite de ontem (terça-feira), quando na Igreja Quadrangular, local onde se conheceram, quando receberam a bênção religiosa. “A benção de Deus é outra coisa que faltava em nossas vidas”, sintetizaram eles. Na cerimônia, não haverá convidados, com exceção do padrinho, o secretário Itamar Luz.

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