Buscando desenvolver a autoconfiança, autonomia, criatividade e senso de responsabilidade, os adolescentes do Lar Bem Quer foram incentivados a desenvolver trabalhos manuais como tricô, fuxico, tapeçaria e artesanato. Agora, o fruto deste trabalho está em exposição no hall de entrada da Secretaria Municipal de Inclusão Social e pode ser conferido até o final da tarde desta sexta-feira. Além disso, as peças também pode ser adquiridas, com valores revertidos integralmente a eles.
A diretora do Lar Bem Me Quer, Carla Tavares, conta que no auge da pandemia, quando os adolescentes não tinham aulas presenciais e nem podiam sair para atividades externas, eles acabaram ficando muito tempo dentro da casa em ocupação. Foi ai que a educadora cuidadora Simone Silveira teve a ideia de incentivá-los a fazer estes trabalhos. “Nós mesmas compramos os materiais e entregamos para eles fazerem as peças. Tudo que é básico para o dia a dia deles a Prefeitura concede, mas como são adolescentes, sabemos que eles começam ter vontade de adquirir algumas coisas, fazer passeios. Agora, eles vão poder fazer isso com o próprio dinheiro, já que começaram a vender o que estão produzindo”, explicou Carla.
As primeiras vendas forma diretamente à equipe da Secretaria Municipal de Inclusão Social e as suas professoras. Agora, com a exposição dos seus trabalhos, eles planejam vender ainda mais. Carla conta que hoje o Lar tem 17 adolescentes e todos eles já estão participando das oficinas. Recentemente eles foram a uma pizzaria e cada um pagou a sua conta. Entre os trabalhos já desenvolvidos estão: capas de liquidificador, de torradeira, de batedeira, trilhos de mesa, porta-papel higiênico, vasos artesanais, porta-lápis, entre outros.