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27 ABR 2025

Caminhada uniu forças contra o feminicídio e a violência de gênero

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No último sábado, Cachoeira do Sul foi palco de uma caminhada importante para que a comunidade discuta sobre o feminicídio e a violência contra as mulheres. A iniciativa foi organizada pela Coordenadoria de Políticas para as Mulheres e contou com a participação de diversas autoridades e entidades, incluindo o prefeito Leandro Balardin, o gabinete da Primeira-Dama Carla Balardin, a Brigada Militar com a Patrulha Maria da Penha, secretarias municipais, vereadoras Juliana Spolidoro e Mariana Carlos e pessoas da comunidade.

A caminhada teve início na rotatória e seguiu até a Praça Honorato, onde várias pessoas se reuniram para manifestar seu apoio à causa.

A saudação inicial foi feita pela coordenadora Elisandra Duarte. Ela lembrou que a Coordenadoria possui uma sala para atendimento individualizado de mulheres em situação de violência.

Entre os presentes, estavam a defensora pública Luciane Barreto, que falou sobre a importância das medidas protetivas e de trazer o assunto da violência de gênero para a discussão da comunidade.

Já o prefeito Balardin destacou a importância do envolvimento de todos na discussão sobre violência de gênero. Ele afirmou que os homens também precisam falar sobre o tema, que não deve ser assunto restrito às mulheres.

Discussão sobre a Lei Maria da Penha - A lei que protege as mulheres contra todos os tipos de violência de gênero ainda tem seu teor desconhecido por grande parcela da comunidade. Pensando nisso, o CREAS inicia, na próxima quarta-feira, um grupo fixo de estudo e discussão da lei. O grupo se reunirá em todas as últimas quartas do mês e não é necessária inscrição prévia para participar. O CREAS busca fortalecer o apoio às vítimas e promover ações de prevenção à violência.

A caminhada contou com a participação de aproximadamente 300 pessoas e foi um momento importante para refletir sobre uma questão tão preocupante, especialmente considerando que, durante o feriado de Páscoa, 10 mulheres perderam suas vidas vítimas de feminicídio no Rio Grande do Sul. A mobilização reforça o compromisso da comunidade em combater a violência de gênero e promover uma cultura de respeito e proteção às mulheres.

Autor: Eloisa Uliana

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