O governo do Estado, através da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), realizou na quarta-feira (29/1), a segunda edição do Troféu Visibilidade Trans Juliana Martinelli. Ao todo, 38 personalidades foram premiadas por ações desenvolvidas em 2024, na promoção de uma cultura de respeito à diversidade, no combate à transfobia e na visibilidade da pauta trans, em diversas cidades gaúchas.
Reunindo homenageados, convidados e lideranças da pauta LGBTQIAPN+, mais de 200 pessoas estiveram presentes no Teatro Túlio Piva, em Porto Alegre, para marcar o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Apresentações artísticas também integraram a programação do evento.
O governador Eduardo Leite por questões de agenda não pôde estar presente, mas gravou um vídeo parabenizando as pessoas homenageadas.
“As 38 personalidades que hoje recebem o Troféu são exemplos de como a visibilidade trans transforma a nossa sociedade. São pessoas que, em diferentes cidades gaúchas, trabalham para promover o respeito à diversidade e combater o preconceito ", declarou.
“O Rio Grande do Sul tem orgulho da sua diversidade. O nosso governo seguirá firme com o compromisso de garantir dignidade e oportunidades para todas as pessoas, independentemente da sua identidade de gênero”, concluiu Leite.
Para o secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Guazzelli Peruchin, a segunda edição da festa simboliza a consolidação do reconhecimento às pessoas que muitas vezes não têm os seus direitos garantidos e as oportunidades merecidas.
Veja os premiados (as) e suas respectivas cidades
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Alexia Cunha – São Borja
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Ágata Mostardeiro – Canoas
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Âmbar da Rosa da Silva – Alvorada (Centro da Juventude)
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Ana Paula Sander – Porto Alegre
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Bárbara Gonçalves – Erechim
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Caio de Souza Tedesco – Porto Alegre
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Camila Duarte – Pelotas
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Carla Silva – São Borja
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Cláudia Hellen de Araújo Teixeira – Cachoeira do Sul
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Cristiny Bastos – Porto Alegre
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Chris Alves - Guaíba
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Fabiula Weicamp – Rio Grande
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Geovana Fagundes – Porto Alegre
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Hack Basilone Ribeiro de Ávila – Porto Alegre
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Hellen Bianchini – Santa Maria
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Isabela Rodrigues – Agudo
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José Enrico Silva Marchioretto – Porto Alegre
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Joyce Maria – Porto Alegre
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Junyara Silva – Alvorada
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Lauanny Silva – Uruguaiana
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Lia Kendel – Canoas
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Luka Machado – Porto Alegre
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Márcia Di Paula Fagundes – Dona Francisca
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Maria Eva Bevilaqua Rizzatti – Santa Maria
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Mariah Tiffani – Santo Ângelo
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Marina Reidel – Montenegro
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Murilo Delgado – Bagé
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Natasha Ferreira – Porto Alegre
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Nicoly Gonçalves Correa – Gravataí
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Pietra Simon Jardim – Bagé
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Priscila Hoss Valente – Canoas
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Rafaela Doyle Ávila – Rosário do Sul
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Renata Correia da Fontoura – Porto Alegre
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Rubi Pasquali – Santiago
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Sarita Gonçalves – São Leopoldo
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Sarita Vit – Cruz Alta
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Yan Scherer – Caxias do Sul
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Yaçana Carla Pereira – Porto Alegre.
Texto: Árima Stock/ Ascom SJCDH
Representante de Cachoeira do Sul
Cláudia Hellen de Araújo Teixeira Natural da cidade de Porto Alegre, residindo na cidade de Cachoeira do Sul, Cláudia Hellen é uma mulher Trans, cega, tem 39 anos e um extenso currículo na defesa dos direitos da comunidade LGBTQIAP+, da cultura e das pessoas com deficiência. É coordenadora do Coletivo LGBTQIAP+ “Nicole Rocha” em Cachoeira do Sul; foi premiada em 2021 com o kikito de melhor atriz no 39° Festival de Cinema de Gramado pelo filme “Extermínio”; Conselheira Estadual Suplente de Cultura no segmento Livro, Leitura e Literatura; Vice-Presidente da Associação dos Deficientes Visuais e Cegos de Cachoeira do Sul; Presidente da Associação de Culturas Populares e Tradicionais “Rainha Ginga” em Cachoeira do Sul; Conselheira Municipal de Políticas Públicas Culturais de Cachoeira do Sul; Conselheira Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Cachoeira do Sul; Consultora em Acessibilidade da Áudio Descrição, além de atuar em performances artísticas. Cláudia Hellen convive com a cegueira desde 2011, por complicações devido a discriminação com relação a identidade de gênero sofrida numa casa noturna de Cachoeira do Sul.
