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Conforme adiantado em reunião on-line da última sexta-feira (04/04), a Secretaria Municipal da Saúde recebeu a partir desta segunda-feira (07/04) ajuda técnica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS RS), com apoio da 8ª Coordenadoria Regional de Saúde, para as ações de combate à dengue em Cachoeira do Sul. Mesmo com o mau tempo verificado no primeiro dia útil da semana, servidores e dois veículos da Secretaria Estadual da Saúde foram incorporados à programação da Diretoria de Vigilâncias em Saúde (DVS), que reuniu imediatamente a equipe de técnicos de combate às endemias e demais servidores da SMS para treinamento específico de novas estratégias de controle e eliminação do mosquito Aedes aegypti. 

A capacitação para uso de equipamentos e manejo estratégico de produtos biológicos (inseticidas e larvicidas) aconteceu ainda durante a tarde no parque de exposições da Fenarroz. Os servidores da SES guiam o treinamento das equipes locais para uma nova estratégia a ser adotada na cidade, a aplicação do produto através do método UBV pesado, que utiliza técnica mais eficaz para o controle do mosquito da dengue em grandes áreas. Ele é aplicado por meio de veículos pesados (por isso foram enviados veículos extras pelo CEVS) e atinge áreas de difícil acesso, sendo mais indicado para o controle de surtos e epidemias de dengue, exatamente o cenário enfrentado atualmente pela cidade.

O cronograma de atividades da força-tarefa prevê incursões diárias das equipes motorizadas, sempre no início da manhã (a partir das 5h) e à tardinha, horários recomendados devido à maior circulação dos insetos. O trabalho deveria ter iniciado nesta terça-feira (08/04) logo cedo, mas a chuva suspendeu os planos, previstos para serem retomados ao final da tarde. A atuação da equipe da DVS em conjunto com os técnicos da CEVS integra um plano integrado de delimitação dos focos da dengue, com aplicação dos produtos de controle e eliminação dos vetores (entram aqui o uso dos pulverizadores de produtos pontuais, aplicação de pastilhas em pontos de água parada e o fumacê veicular com maior alcance das áreas) obedecendo critérios definidos pelo monitoramento, seja a partir dos dados coletados presencialmente nos territórios ou a partir dos laudos e informações dos pacientes através dos exames laboratoriais para a doença.