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Em consequência da baixa cobertura da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite no Estado, a Secretaria da Saúde (SES) decidiu prorrogar o prazo da estratégia até 21 de novembro. Até a última quinta-feira, 66,84 % da população de crianças havia recebido a dose da vacina contra a poliomielite, que é alvo da campanha.

Também em 21 de novembro acontece um segundo Dia D de mobilização, um sábado em que os postos de saúde ficarão excepcionalmente abertos para estimular e facilitar às famílias o acesso à imunização contra a pólio das crianças menores de cinco anos. A Multivacinação para atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes até 15 anos foi igualmente prorrogada.

População total de zero a 14 anos 11 meses e 29 dias em Cachoeira do Sul soma 17.163. Deste total, 4.986 (29,05%) compareceram a uma das salas de vacina e destes que compareceram, 44,34 receberam vacinas de rotina.

A população que mais procurou as salas de vacinas foi a de 1 - 4 anos, cuja taxa de comparecimento foi de 64%. Já a população que menos procurou as salas de vacinas foi de 10 -14 anos, onde a taxa de comparecimento foi de 12,7%

Entenda o esquema vacinal

- O esquema vacinal de poliomielite é composto, atualmente, por duas vacinas: a injetável aplicada em três doses aos dois, quatro e seis meses de vida da criança, e a vacina oral aplicada aos 15 meses e aos quatro anos.

- Nesta campanha, todas as crianças dessa faixa etária terão a avaliação de sua situação vacinal para poliomielite. As maiores de um ano que estiverem com seus esquemas vacinais em dia receberão uma dose da vacina oral, a chamada dose D (indiscriminada). Para as crianças que estiverem com seus esquemas de vacinação de poliomielite em atraso, haverá a atualização.

- A Campanha de Multivacinação, por sua vez, tem o intuito de atualizar a situação vacinal da população até 15 anos de idade, de acordo com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação.

- O objetivo é, além de aumentar as coberturas vacinais, diminuir ou controlar a incidência de doenças imunopreveníveis. Por ser uma estratégia de atualização de esquemas em atraso, não se trabalha com metas. A avaliação será realizada a partir das doses aplicadas e registradas nos sistemas de informação no período.