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O síndico do Condomínio Residencial Solar do Parque, Luis Fernando Pereira de Castro, buscou a Secretaria de Trabalho e Ação Social (Stas) para solicitar auxílio para negociar junto a Corsan a conta da água do local.

De acordo com o secretário da Stas, Itamar Luz, os débitos giram em torno de R$ 53 mil e a Corsan solicita uma entrada de cerca de 30% da conta para poder negociar o restante da dívida. No entanto, o condomínio dispõe de R$ 5 mil para oferecer de entrada e pede que o restante seja parcelado.

“Com a situação da pandemia, muitas famílias que residem no Solar do Parque ficaram ainda mais vulneráveis para honrar com o pagamento de seus compromissos junto ao condomínio. O parcelamento é a única saída viável para os moradores regularizarem seus débitos junto à Corsan”, frisou Luis Fernando.

A Stas também encaminhou um documento ao gerente da Corsan, Neorildo José Dassi, ressaltando que trata-se de um número significativo de famílias de baixa renda, muitas ainda em situação de vulnerabilidade social, que estão dispostos a quitar seus débitos mas que não dispõe do valor necessário para pagar um valor maior de entrada para poder parcelar a dívida.

“Por falhas na administração do programa federal a qual o Solar do Parque está inserido, há pelo menos 12 apartamentos fechados por diferentes razões. Embora não estejam consumindo água, o rateio de condomínio fica mais pesado para os moradores que pagam o condomínio junto com a água, o que dificulta ainda mais a situação financeira destas famílias de baixa renda neste momento tão difícil que passamos”, justificou Itamar. Dassi recebeu o documento e se comprometeu em enviar para análise da diretoria da estatal.