As informações de agosto do Cadastro de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego, confrontadas com os dados preliminares do Censo Agro 2017 do IBGE, permitem constatar que apenas 16% da força de trabalho rural existente nos 2.780 estabelecimentos agropecuários de Cachoeira do Sul possui carteira assinada.
“O IBGE localizou 7.821 pessoas ocupadas nas propriedades rurais produtivas do município, mas 6.568 (84%) são proprietários, parentes destes, arrendatários, parceiros ou temporários sem a cobertura da CLT” informa o secretário de Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Ronaldo Tonet.
Agro com menos trabalhadores
Nos sete primeiros meses de 2018 o setor primário sediado em Cachoeira do Sul diminuiu em 5% as contratações de trabalhadores com carteira assinada, somando agora 1.253 registros, 66 a menos do que em 1º de janeiro.
O agro do Rio Grande do Sul, no mesmo lapso de tempo, também reduziu os empregos formais (-3,56%). Já no Brasil como um todo houve aumentou de 5,34% da força de trabalho da porteira para dentro, atingindo um total nacional de 1.559.184 trabalhadores em julho.
Empregos na Indústria crescem 2,14%
O setor da economia cachoeirense que mais contribuiu positivamente com vagas formais de trabalho no ano foi a Indústria de Transformação, com saldo positivo de 48 novos postos, mais 2,14% sobre o montante do início de 2018.
Se a tendência de crescimento se confirmar, as indústrias locais reverterão quatro anos consecutivos de contração, quando viram a sua força de trabalho cair 30%, ou menos 767 trabalhadores. O pico de empregos na Indústria aconteceu em 2013, quando atingiu 3.006 contratados.
Serviços têm 34,44% do total com carteira
Dos 12.831 empregos formais existentes em Cachoeira do Sul, os Serviços lideram com 34,44% (4.419), seguidos do Comércio (4.163), Indústria de Transformação (2.287), Agropecuária (1.253), Serviços de Utilidade Pública (346), Construção (275) e Outros (88).