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As balsas Vitória e Deusa do Jacuí, que fazem a travessia do Rio Jacuí, voltaram a funcionar às 15h53min desta sexta-feira. Depois de três dias sem travessia por conta de um impasse judicial envolvendo uma ordem de penhora de 30% do faturamento das embarcações que faziam o serviço, um acordo entre o credor da dívida trabalhista e o proprietário da balsa Vitória garantiu a retomada da travessia por balsa.

O Prefeito em Exercício, Cleber Cardoso, convidou a impressa para um entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira onde foi relatado todo o esforço do Executivo em ser intermediador do impasse. “Desde quarta-feira imprimimos esforços em várias frentes para buscar uma solução para este problema. Apesar de não ser culpa da Prefeitura, como era algo que afetava diretamente a comunidade, ele passou a ser da Prefeitura e era nossa missão buscar uma solução”, explicou Cleber, destacando que sempre viu o acordo entre as partes como a forma mais viável recolocar a balsa em funcionamento.

Os advogados Bruno Bastos, representante da Travessia Vitória e Moisés Nunes, representante do credor, relataram que a sensibilidade do Executivo em conduzir a conversa entre as partes envolvidas. “O Poder Público Municipal foi responsável por esta aproximação”, frisou Bruno Bastos. Apesar de não relatarem os termos do acordo entre as partes, os advogados afirmaram que o documento foi firmado na Justiça do Trabalho. Os valores do acordo entre as partes não foram divulgados. O empresário Roman Garber também participou do encontro.

Esforço que deu certo

O Prefeito em Exercício, Cleber Cardoso, ao lado do Procurador Jurídico, Leonel Slomp Gonçalves, desde a manhã de quarta-feira, tiveram todos os esforços voltados para uma solução que permitisse que a população tivesse condições de travessia pelo Rio Jacuí.

Entre as alternativas esteve o contato com o Comando Militar do Sul para a montagem de uma ponte móvel, o contato com dois proprietários de balsas para que avaliassem a possibilidade de assumir a prestação do serviço em Cachoeira do Sul e também a mediação de um acordo que as partes envolvidas na ação judicial trabalhista, que foi a que se concretizou.

“Foram horas muitas horas de reuniões, dezenas de ligações, diversos envios de e-mails. Não ficamos parados nenhum segundo sequer. Não tínhamos hora para trabalhar. Estivemos o tempo todos buscando alternativas e felizmente uma deu certo e a comunidade volta a ter condições de travessia pelo Rio Jacuí e isso é o mais importante”, destaca Cleber.