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SET
25
25 SET 2017
GOVERNO
Prefeito assina o tombamento do painel na entrada de Cachoeira
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O Prefeito Sergio Ghignatti assinou na tarde desta segunda-feira (25) o Decreto 048/2017 que tomba como patrimônio histórico e cultural de Cachoeira do Sul o painel na entrada da cidade que traz a inscrição “Sinta-se feliz na Capital do Arroz”.

O painel está fixado na Rua Virgílio de Abreu esquina com Avenida João Neves. O tombamento aconteceu devido a sua concepção, propósito, singularidade e valor artístico-cultural, necessitando assim, ser preservado.

A trativa para o tombamento iniciou em janeiro deste ano, quando Mafalda Roso, criadora da obra do painel, solicitou atenção especial, cuidados e valorização do monumento público, que dá “boas vindas” para quem chega a cidade. Com o tombamento do painel, Cachoeira passa a ter 15 bens que integram o Livro Tombo, todos considerados de relevância para a história do município.

1 -Casa da Aldeia

2- Primeiro Hospital de Caridade

3- Catedral Nossa Senhora da Conceição

4- Casa de Câmara e Cadeia (Paço Municipal)

5- Château d’Eau

6- Prédio Knorr e Eisner (Antigo Unibanco)

7- Casa de Cultura Paulo Salzano Vieira da Cunha

8- Palácio Legislativo João Neves da Fontoura

9- Cine Teatro Coliseu

10- Fachada da União dos Moços Católicos

11- Proseminar (Jardim de infância do Colégio Sinodal)

12- Templo Martim Lutero

13- Estação Ferroviária de Ferreira

14- Fazenda São José – Porteira 7

15 – Painel “Sinta-se feliz na Capital do Arroz”

Fonte: Arquivo Histórico Municipal

A história do painel

– A ideia de criar o painel partiu do professor Cláudio Afonso Martins Costa com apoio da diretora da Escola Superior de Artes Santa Cecília para as estudantes do curso de Artes Plásticas. A escola funcionava onde hoje está a Casa de Cultura Paulo Salzano Vieira da Cunha.

– A ideia não era apenas criar o desenho, mas também executar em barro, em medidas correlatadas com as que ele teria no local definitivo: 7 metros de comprimento por 3 de altura. Ele seria posteriormente moldado em barro e finalizado em cimento. O tema deveria ser “Nossa cidade”.

– O prazo para entrega do trabalho na prancheta foi de um mês.

– O projeto de Mafalda Roso foi o vencedor. O segundo lugar foi de Maria Lúcia Mór, a Ucha.

– O projeto de Mafalda apresentava um homem (como centro de domínio da cena), uma engrenagem (na época representando o Mernak, que era uma indústria forte da década de 60), uma cabeça de boi, arroz, trigo, telhados e chaminés. Além disso traz a frase “Sinta-se feliz na Capital do Arroz.

– Todas as colegas participaram da modelagem do painel, feito em uma prancheta única, em madeira, com escadas sobrepostas para que as alunas pudessem ter acesso a todas as partes do painel.

– Foram usados entre 6 e 7 toneladas de barro, providenciado pela Olaria Kipper.

– As alunas tinham aula normalmente durante o dia e se dedicavam a modelagem à noite entre 18h até 23h. No período de férias era o dia inteiro.

– O modelo para escultura de corpo da figura humana foi Itamar Saraiva, que na época era o namorado (hoje esposo) de Giceli Saraiva. Ele foi indicado por Erwino Wilheln, proprietário da Casa Augusto Wilheln (patrocinadora da iniciativa). Itamar era funcionário da empresa.

– A cabeça da escultura foi feita pelo renomado artista plástico da época, Fernando Corona, trabalho que demorou todo um sábado e mais a manhã de um domingo.

– Para ser levado para o local onde está hoje o painel foi dividido em placas que não ultrapassavam de 70 centímetros. As peças foram cortadas com tiras de alumínio. Foram ao todo 96 peças. Cada uma delas tinha um número para ser montada depois como um quebra-cabeça.

– O trabalho de Mafalda Roso foi homenageado com o troféu “Assembleia Legislativa, que foi entregue pelo presidente Otávio Germano.

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